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domingo, 29 de março de 2015

Conheça melhor o Partido Comunista da Índia (Marxista-Leninista)


Nota do GD: o texto a seguir foi extraído da página oficial no facebook do Partido Comunista da Índia.

*O Partido Comunista da Índia (Marxista-Leninista) ou PCI (M-L) foi pessoalmente construdo pelo martir imortal e respeitado lider Camarada Charu Mazumder e é guiado pela grande liderança de classe, pessoalmente estabelecida pelo lider de coração Camarada Mahadev Mukherjee.


Pontos de vista básicos do Partido Comunsita da Índia (Marxista-Leninista)

Consideramos o Presidente Mao Tsé-tung e o Vice Presidente Camarada Lin Piao como autoridades revolucionarias internacionais. O Vice Presidente Camarada Lin Piao é o genuno sucessor do Presidente Mao Tsé-tung.
O Pensamento Mao Tsé-tung é nosso fundamental guia teórico. O Pensamento Mao Tsé-tung é também o mais alto desenvolvimento do Marxismo-Leninismo.
Esta é a era do total colapso do imperialismo e a era da vitória do socialismo em toda a face da Terra. Esta era é a histórica nova era do Presidente Mao Tsé-tung. Esta não é a era de Lenin (era do imperialismo e da revolução proletária). O Marxismo-Leninismo se desenvolveu para uma forma elevada e desenvolvida – Pensamento Mao Tsé-tung.
Nós levantamos a bandeira vermelha da Grande Revolução Cultural Proletária da China guiada pessoalmente pelo Presidente Mao e o Vice Presidente Camarada Lin Piao. Consideramos a Grande Revolução Cultural Proletária como a terceira grande revolução do mundo (a primeira é revolução soviética de novembro de 1917, a segunda é a revolução de outubro de 1949 na China).
O PCI (M-L) descartou o caminho parlamentar em todo o seu período estratégico. O PCI (M-L) elevou a senda da revolução agrária através da condução de uma exitosa Guerra Popular, cercando as cidades com vilarejos como apresentado pelo Presidente Mao Tsé-tung e o Vice Presidente Camarada Lin Piao.
O importante rumo desta era é surgimento e o crescimento do poder não comunista e anti-imperialista pelo mundo. Nós chamamos isto de Terceiro Poder (como os principais dois poderes do mundo atual são I-poder socialista II-poder imperialista). Olhamos a diante para nos unir com o Terceiro Poder para apressar a destruição do imperialismo.
O mártir imoral e respeitado líder Camarada Charu Mazumdar criou pessoalmente o invencível “Naxalbari”, ele pessoalmente tipificou o a chama da guerra popular em Srikakulam (Andhra Pradesh). O respeitado líder Camarada Charu Mazumdar fundou nosso grande partido em 22 de abril de 1969. Sua direção é para seguir os dois maiores livros do Camarada Lin Piao: a) Viva a Vitória da Guerra Popular. b) Informe ao IX congresso do PCC para entender as tendência corretas ou erradas da política mundial.
O respeitado líder Camarada Charu Mazumder herdou o verdadeiro espírito do Marxismo-Leninismo- Pensamento Mao Tsé-tung, e como verdadeiro discípulo do Presidente Mao Tsé-tung implmentou seus pensamento de acordo com condição concreta da Índia. Assim, ele criou a poderosa base teórica para a revolução da Índia – as Políticas do respeitado líder Camarada Charu Mazumder. As políticas do respeitado líder Camarada Charu Mazumder é para corrigir a integração da verdade universal do Marxismo-Leninismo, Pensamento Mao Tsé-tung, Teoria da Guerra Popular do Vice Presidente Camarada Lin Piao.
O líder do coração, respeitado Camarada Mahadev Mukherjee guiou a revolução indiana de 1973 até 2009. O líder do coração, o respeitado Camarada Mahadev Mukherjee herou, protegeu e desenvolveu o Marxismo-Leninismo, Pensamento Mao Tsé-tung para um completo, novo e alto estágio: A correta linha do líder do coração do respeitado Camarada Mahedev Mukherjee. Entretando a correta linha do líder do coração Camarada Mahadev Mukhherjee é a correta integração do da verdade universal do Marxismo-Leninismo, Pensamento Mao Tsé-tung , Teoria da Guerra Popular do Vice Presidente Lin Piao, e as políticas do respeitado líder Camarada Charu Mazemder.
O líder do coração, respeitado Camarada Mahadev Mukherjee guiou lutas implacáveis contra o revisionismo de todas as máscaras, ambos no âmbito nacional e internacional. Através de sua ousada e heróica liderança o partido e o povo lutaram em heróicas batalhas contra o feudalismo, o capitalismo burocrático, e o imperialismo.
O PCI (M-L) acredita que “sem uma autoridade revolucionária a revolução não é possível”.O PCI (M-L) afirma que a libertação de todo o mundo depende da libertação da Índia.
O PCI (M-L) está seguindo consistentemente a senda da construção do governo alternativo de camponeses nas áreas rurais, chamados de “Comitês Revolucionários” que são um presente da Grente Revolução Cultural Proletária  da China. A linha dos nossos “Comitês Revolucionários” foi implementada em Bihar, Andhra Pradeh e Bengala Oeste.  O PCI (M-L) acredita que somente sob a liderança dos camponeses pobres e sem terra os “Comitês Revolucionários” podem sobreviver e conseguir crescer.

Missão:

Derrubar completamente o papel dos agentes e lacaios do imperialismo norte-americano e o social-imperialismo soviético, a classe da burguesia burocrático-compradora e os grandes senhores feudais, e estabelecer a Ditadura Democrática e Popular sob a liderança do proletariado no lugar da ditadura da classe burguesa burocrático-compradora e senhores feudais. A meta final do nosso Partido é alcançar o socialismo e o comunismo.

E-mail: cpindiaml@gmail.com







quarta-feira, 25 de março de 2015

Destruir a democracia burguesa! Preservar a natureza!





O desmatamento da Amazônia é um problema que se arrasta pelo Brasil durante décadas. Fala-se no combate à este tipo de prática, porém, a eficiência das autoridades brasileiras e das ONG’s é bem reduzida, de modo que o desmatamento da floresta amazônica aumentou em 427% no final de 2014, segundo o Imazon. Conforme a informação no site do Greenpeace, o Brasil perdeu nos últimos 50 anos cerca de 720.000 km² da floresta amazônica, espaço equivalente aos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná, juntos. Fora o desmatamento da floresta amazônica, temos a destruição quase total das áreas da mata atlântica, por conta do latifúndio.

Em nosso país o latifúndio foi e continua sendo o responsável pela destruição da fauna e flora. Com a extinção do pau-brasil no nordeste, a economia colonial brasileira voltou-se para a produção da cana de açúcar, mais tarde o café e agora vemos o avanço do cultivo da soja, e a pastagem para o gado. E todo este avanço latifundiário amparado por leis do tempo do império não só causou o desastre ambiental, mas também o genocídio de milhões de povos indígenas no Brasil e em toda a América. O antigo território sagrado das tribos e civilizações pré-hispânicas hoje está reduzido a quase nada do que era antes da invasão colonial. E boa parte desta estrutura colonial ainda permanece nos países do terceiro mundo, ainda continua matando os povo nativos e os camponeses pobres.

A floresta amazônica como a maioria das pessoas já sabe, não é simplesmente um eito de mato, senão a maior floresta tropical do mundo, com seu território estendido também no Peru, Colômbia, Bolívia, Venezuela, Guiana, Guiana Francesa e Suriname. E além de ter uma área imensa, nela estão concentradas espécies de animais e plantas, além é claro de ter uma das maiores reservas de água doce do mundo, a bacia amazônica. Além de toda a vida animal abrigada, e o equilíbrio do planeta, a floresta amazônica também é terra sagrada para nossos irmãos indígenas, os guardiões de todas essas riquezas naturais.

Tudo isto não passa despercebido pelos olhos das potências imperialistas, os nazistas já tinham planos para a Amazônia e inclusive enviaram sua expedição científica para cá em 1935, e um plano de invasão à Amazônia foi apresentado a Heinrich Himmler em 1940. O imperialismo já está sugando os recursos naturais da Amazônia, porém, sua ganância é maior, querem dominar este território, nosso país está cercado por bases militares norte-americanas instaladas na Colômbia, Paraguai, e o recente envio de tropas norte-americanas ao Peru que segundo eles serviriam para “combater o narco-terrorismo”. Vários líderes mundiais, especialmente das potências imperialistas já falaram sobre tomar o território da Amazônia, veja algumas citações:

François Mitterrand, então presidente da França em 1989 disse:

"O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa sobre a Amazônia".


E o dirigente soviético Mikhail Gorbachev:

"O Brasil deve delegar parte de seus direitos sobre a Amazônia aos organismos internacionais competentes."

Mas por que tanto interesse na floresta Amazônica?

Muito óbvio. Recursos naturais. Apesar da CIA estar presente na Amazônia desde 1996 não se trata apenas de construir centros de tortura secretos. Nem como base militar para intimidar e deter o movimento revolucionário na América Latina. A verdade é que o capitalismo global precisa consumir recursos para dar um padrão de vida decente para a sua população. O capitalismo é um sistema destrutivo, destrói indivíduos e famílias com o seu modo de vida egoísta, destrói os recursos naturais para atender a demanda de produtos que na verdade não são necessários. A qualidade dos produtos caiu muito como bem sabemos, podemos citar o exemplo dos automóveis, os carros dos anos 20 aos anos 70 eram quase indestrutíveis, lataria forte, mecânica simples, motores robustos apesar de muitos serem beberrões, de modo que não é raro encontrar carros tão antigos em reforma, ou suportando a ação do tempo encostados em pátios ou garagens, enquanto os carros populares das últimas décadas não resistem ao tempo, e depois de uns dez anos estão em péssimas condições. Países como Cuba e Uruguai nos mostram a durabilidade dos carros básicos produzidos na primeira metade do século XX. A qualidade dos automóveis caiu muito, assim como a qualidade de diversos produtos, produtos eletrônicos que estragam nos primeiros meses ou anos de uso, comidas cheias de gordura e sódio, etc. Mesmo havendo recursos suficientes para sustentar a população da Terra em duas vezes, a maior parte dos recursos vai para o primeiro mundo. Dos dez países que mais produzem lixo, sete estão no primeiro mundo.

E falando em lixo, vale relembrar o caso das quase 300 toneladas de lixo vindos do Reino Unido para o porto de Santos em 2009, e não foi caso isolado, em outros portos também foram enviados contêineres de lixo, como em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, onde foram descarregados contêineres num total de 740 toneladas de lixo vindos da Europa. Em 2012 foi encontrada uma carga de lixo hospitalar vindo da Espanha no porto de Itajaí, no estado de Santa Catarina. Em uma entrevista realizada em 2009, Marcos Medeiros, inspetor da polícia federal disse o seguinte: “A gente já tinha informação que esse tipo de prática acontecia nos países africanos e agora infelizmente acontece aqui no Brasil”.

O capitalismo está destruindo a vida na terra, suas intervenções militares, e o consumismo do povo do primeiro mundo estão esgotando e poluindo o planeta. E não temos para onde fugir, a Terra é o nosso lar, e este nosso lar está sendo poluído pela fumaça tóxica das multinacionais, pelas pastagens e plantações de soja do latifúndio, está sendo destruído pela extração dos recursos minerais, o ferro, e o petróleo. Nosso planeta está sendo estrangulado pelas toneladas de carcaças de lixo eletrônico, pelas pastagens avançando ilegalmente sobre a mata nativa. Nosso povo está comendo câncer, respirando podridão e dormindo em intoxicação.

Henry Kissinger, arquiteto de golpes militares e secretário de Estado na Casa Branca, disse confirma com suas próprias palavras o caráter nocivo do capitalismo e do imperialismo em sua escala de dominação global:

"Os países industrializados não poderão viver da maneira como existiram até hoje se não tiverem à sua disposição os recursos naturais não renováveis do planeta. Terão que montar um sistema de pressões e constrangimentos garantidores da consecução de seus direitos".


As massas de explorados e oprimidos não podem e nem devem permitir o roubo dos recursos naturais, devem cortar todas as sangrias que roubam e destroem os recursos naturais e e vomitam seus detritos sobre as massas. Devemos cortar as sangrias do latifúndio, que destroi as matas, polui os rios, assassina camponeses e indígenas. Devemos cortar as sangrias do semi-colonialismo, dos estrangeiros que roubam os recursos do nosso país, o petróleo, o minério, que exploram a mão de obra barata da nossa classe operária.

Defender o nosso ecossistema significa reiniciar a guerra popular. E guerra popular significa convocar as massas das camadas oprimidas, especialmente a classe trabalhadora em aliança com os camponeses para esta grande empreitada. Ou destruímos o velho poder desde baixo até em cima, ou ele destrói toda a humanidade, com poluição e esgotamento dos recursos naturais. Unir os guerreiros indígenas, o movimento operário-camponês combativo, e o movimento estudantil criando um exército popular e de libertação para transformar a dura realidade. Servir e atuar conjuntamente pela revolução proletária em escala global. Reciclar, preservar, e claro, acabar com dominação imperialista e seu padrão consumista e egoísta que tentam nos impor incessantemente. Vamos colocar toda a nossa criatividade para concretizar os objetivos da revolução proletária mundial.


DESTRUIR A BUROCRACIA BURGUESA! PRESERVAR A NATUREZA!

ASSUMIR E DESENVOLVER O MARXISMO-LENINISMO-MAOÍSMO PARA UM QUARTO, QUINTO, SEXTO, OU ENÉSIMO ESTÁGIO ATÉ ALCANÇAR AO COMUNISMO!

RECONSTRUIR O PARTIDO COMUNSITA E O EXÉRCITO POPULAR DE LIBERTAÇÃO NO BRASIL SOB A LUZ GUIADORA DE MARX, LENIN E MAO!

quarta-feira, 11 de março de 2015

O fujimorismo sem Fujimori





Há três anos atrás já denunciávamos as ações do governo brasileiro em conjunto com os governos da Bolívia, Peru e Equador no combate aos comunistas, no que seria uma nova versão da operação “Condor”, uma antiga operação conjunta entre os governos militares sul-americanos durante os anos 70. E isto nos diz respeito, porque isto nos afeta e afeta nossas organizações irmãs, que tem estendido seu apoio ao nosso trabalho e temos apoiado o trabalho deles também.

E ainda hoje seguimos e seguiremos denunciando as ações repressivas dos regimes “democráticos”, especialmente o governo brasileiro. Estamos diante de um velho conhecido porém, com um rosto novo. O governo brasileiro para manter sua aparência de “democrático” e  “progressista” tem feito sua repressão alegando estar combatendo a “violência e a baderna”, enfim, governos de partidos e coligações diferentes vem e vão, mas seu ódio ao povo é o mesmo.

Estamos em uma época onde a crise se agrava, as mascaras estão caindo, o governo tentará usar todo o seu aparato para travar a luta do povo, isto será desde meios brandos como os programas sociais que visam apenas diminuir a dor do capitalismo burocrático até o uso das forças armadas. Não foi à toa que o governo investiu pesado nos últimos dois ou três anos em novos aviões, adoção de novos modelos de fuzis, e claro a liderança da missão “de paz” da ONU no Haiti, que tem servido para o exército brasileiro se aprimorar na repressão urbana, e claro, servir como peão para a imposição da política imperialista dos Estados Unidos sobre o povo haitiano.

Com a crise mundial afetando as nações opressoras e nações oprimidas, seus governos falidos tendem a descontar o déficit do capitalismo sobre as massas, começando pelas demissões em massa, indo para o aumento de taxas públicas, como água, luz, combustíveis, alimentos, etc, indo até o corte de direitos trabalhistas e em casos extremos a intervenção no governo, como impeachment ou golpe político/militar. Isto mais uma vez comprova a necessidade da luta armada, da guerra popular não só a nível nacional, mas em nível global, pois os governos não estão dispostos a entregar o poder total através das urnas ou através atos pacíficos com escolta da polícia e da observação dos P2. Haverá conciliação entre classes, e o governo até aperte a burguesia nacional através de decretos reformistas aprovados por coligações de aliados corruptos, porém, a entrega completa, o desmantelamento de certas instituições que garantam a autoridade do imperialismo sobre estes países está longe de ser colocado em prática. Se a burguesia consegue subsistir até mesmo sob o fogo de uma Revolução Cultural Proletária, como ocorreu na China, que foi o governo popular que mais avançou no campo revolucionário, que dirá sob a batuta de um regime social-democrata reformista?

No caso do Brasil, tem surgido um novo tipo de regime: um fujimorismo sem Fujimori. Isto é, um governo democrata-burguês, porém, com uma força repressiva semelhante ao dos regimes militares. O duplo caráter do governo burocrata-burguês: conceder direitos para quem quer fazer parte do jogo sujo, negar direitos básicos para quem é contra o jogo sujo da política retrógrada democrático-burguesa. Temos tantos exemplos do que o governo social-democrata do Brasil tem feito contra o povo. A prática da tortura entre as forças armadas, tanto pelo exército como pela polícia, as execuções policiais, prisões arbitrárias que compõem quase metade das prisões no Brasil, esquadrões da morte, assassinatos de lideranças camponesas e indígenas, e, tudo isso garantido não só pelo aparato militar, mas também por um aparato jurídico e político.

A criação da DRCI (Delegacia de Repressão a Crimes de Informática) é o ponto de apoio da repressão ao movimento popular. O DRCI é a versão “democrática” do antigo DOPS. Como já foi dito antes, um governo civil e “democrático”, com um forte aparelho repressivo, semelhante ao da época de Alberto Fujimori. Veremos as lutas populares tornarem-se cada vez mais agudas com o decorrer da crise, das manifestações, das denúncias de corrupção e claro, com as olimpíadas de 2016 por aí, veremos quantos mais o Estado burocrático irá matar no interior e nas cidades, e quantas outras prisões políticas seguirá fazendo. “Quem viver verá”.

O maior exemplo prático deste “fujimorismo” brasileiro é a prisão arbitrária dos cinco jovens no RJ durante os protestos contra a copa e os 23 companheiros que estão sendo processados pelo estado, também por ocasião dos protestos contra a copa de 2014. E sabemos que outros companheiros também passarão pelas garras do aparelho repressivo do Estado no decorrer desta luta, por isso, nós como humildes soldados do povo, recomendamos prestar atenção nas medidas de segurança e unir cada vez mais elementos dispostos a combater e resistir aos ataques diretos e indiretos do governo.

Camarada Igor Mendes, preso político do Estado burocrático-burguês.
Apesar de postarmos só agora alguma coisa a respeito do caso do Igor Mendes, dos outros quatro jovens presos e mais os 23 camaradas acusados, estamos aqui estendendo nossa solidariedade especialmente ao camarada Igor Mendes. Apesar de não termos feito alarde sobre estas prisões políticas, a OGV esteve na boca do sistema para apoiar o camarada Igor Mendes. Estamos juntos nesta luta, ainda que um de nossos quadros esteve sob a mira de fuzis da polícia durante o julgamento do camarada Igor Mendes, isto só reforçou nossa ira contra o pode regime burocrático, nos deixando mais atentos e reforçando nossa decisão de reconstruir o Partido, Exército e Frente. Isto não vai ficar barato!

HORNA E GLÓRIA AOS PRESOS POLÍTICOS NO BRASIL E NO PERU!

DERRUBAR O ESTADO BUROCRÁTICO-BURGUÊS! CONSTRUIR A REPÚBLICA POPULAR E DEMOCRÁTICA DO BRASIL!

COMBATER! RESISTIR! TEMOS UMA LUMINOSA SENDA PARA PERCORRER!

segunda-feira, 9 de março de 2015

O imperialismo rosa de Israel

O imperialismo rosa de Israel

 (portugues.llco.org)

Em uma carta recente, o ministro do Interior Gideon As’ar de Israel instruiu a Autoridade de População e Imigração e a Agência Judaica para conceder cidadania ao cônjuge de qualquer judeu, independentemente da orientação sexual do casal. “Eu não vejo uma distinção entre judeus em casamento heterossexual e aqueles que se casaram em casamentos de mesmo sexo no estrangeiro, de acordo com a lei”, escreveu Sa’ar em sua carta à Autoridade de População e Imigração. No entanto, Israel continua a negar direitos aos palestinos. A maioria dos palestinos não são apenas incapazes de obter a cidadania israelense, eles também não estão autorizados a regressar em todas as suas terras. A política israelense é que os parceiros de judeus homossexuais têm mais direito à terra ocupada dos palestinos do que os próprios palestinos. A política israelense concede mais poderes e direitos a parceiros homossexuais do que aos palestinos. Assim, a política israelense reconhece a ligação de longa data entre o Primeiro Mundo, o ativismo de gênero e o imperialismo. A política israelense reconhece que apelar para os homossexuais do Primeiro Mundo em Israel é uma ferramenta útil na conquista imperial. A política de Israel não é diferente das de outros países imperialistas ocidentais atualmente.

Existem somente muitos valores criados pela economia global. Existem apenas muitos valores que podem ser espalhados globalmente. É preciso mais valor para sustentar o estilo de vida média da pessoa do Primeiro Mundo do que a média pessoa do Terceiro Mundo. Mais valores são canalizados para os indivíduos no Primeiro Mundo, que então poderá manter sua feliz existência de consumismo e lazer. Tipicamente, os indivíduos do Primeiro Mundo trabalham mesmo, mas recebem mais valor que seus colegas do Terceiro Mundo. No passado, os mais privilegiados no Primeiro Mundo eram os heterossexuais. Hoje, a sociedade do Primeiro Mundo se abriu mais. Hoje o ocidente é mais flexível e aceita os desejos e ambições das mulheres e homossexuais no Primeiro Mundo. Para estender a gama de privilégio do Primeiro Mundo para mulheres e homossexuais tem um preço no Primeiro Mundo. A boa vida social-democrática só é possível através da exploração dos povos do Terceiro Mundo. O aumento da qualidade de vida no primeiro mundo é possível diminuindo a qualidade de vida no Terceiro Mundo. Os povos do Primeiro Mundo, incluindo mulheres e homossexuais, têm uma maior gama de opções de vida disponíveis para eles, porque há uma restrição de opões de vida no Terceiro Mundo. Há vencedores e perdedores na economia global.
A política de Israel está em uma longa linha de imperialismo liberal. A reforma social-democrata reduz contradições, reduz as tensões sociais, no seio da população imperial. Os imperialistas muitas vezes estendem as reformas social-democráticas como uma maneira de forjar a unidade social para embarcar na conquista imperial. Assim o imperialismo liberal, o imperialismo social-democrata, é muitas vezes mais eficiente que o imperialismo tradicionalista. Social-democracia, e a reforma rosa também desvia a atenção ocidental do genocídio aos palestinos. Além disso, o amistoso sionismo rosa é contrastado com a intolerância aos movimentos islâmicos e patriotas palestinos na mídia imperialista. Cada vez mais as guerras imperialistas e ocupações são retratadas como, missões civilizadoras cosmopolitas liberais. Cada vez menos, o imperialismo é retratado como uma missão civilizadora tradicionalista, como carga cristã do homem branco. Assim como a agressão imperialista ao Afeganistão, Iraque e Irã são vendidos sob a bandeira do feminismo primeiro mundista assim também ocorre com a ocupação da Palestina.

A forma dominante do imperialismo de hoje não é o imperialismo tradicionalista que impõe a religião cristã e papéis de gênero antiquados em si ou no Terceiro Mundo. A forma dominante do imperialismo de hoje é o imperialismo liberal, o imperialismo social-democrata. O imperialismo dominante hoje não tem mais como objetivo controlar as mulheres do Primeiro Mundo e homossexuais brutalmente. Pelo contrário, o imperialismo liberal de hoje une com as mulheres do Primeiro Mundo e homossexuais em grande parte, em seus próprios termos contra as massas do Terceiro Mundo; ele define os homossexuais do Primeiro Mundo contra homossexuais do Terceiro Mundo. A crença de que existe uma unidade de interesses entre as mulheres do Primeiro Mundo e do Terceiro Mundo ou entre Primeiro Mundo e homossexuais do Terceiro Mundo é como a crença primeiro mundista de que haja uma unidade de interesses entre trabalhadores do Primeiro Mundo e do Terceiro Mundo.

A resposta ao imperialismo liberal não é o tradicionalismo. A resposta ao imperialismo com uma bandeira cor de rosa não é o imperialismo com uma bandeira preta. Pouco importa para as massas do Terceiro Mundo se seus senhores estão ouvindo Wagner ou Lady Gaga. Do ponto de vista da grande maioria, as contradições entre Primeiro Mundo são irrelevantes para a revolução como a luta da Coca-Cola contra a Pepsi. Se o liberalismo ou o tradicionalismo ganha, o Terceiro Mundo perde. Aquelas organizações que se orientam para com as mulheres do Primeiro Mundo e os homossexuais são tão Primeiro mundistas como aqueles que se orientam para os trabalhadores do Primeiro Mundo. O Primeiro mundismo  é Primeiro mundismo. O revisionismo é revisionismo. A Luz Guiadora rejeita o Primeiro mundismo e todas as suas máscaras. O primeiro mundo como um todo é inimigo. A Luz Guiadora rejeita todo o imperialismo, toda a opressão, toda a exploração. A Luz Guiadora é a nossa espada. Ele é o nosso escudo. Estamos armados com o futuro. Nós somos invencíveis.

fontes
http://www.jpost.com/Diaspora/Interior-Minster-Saar-Jews-can-now-make-aliya-together-with-same-sex-partners-

quinta-feira, 5 de março de 2015

Declaraçao de uma camarada da OGV






À mulher especialmente, oprimida, neste momento convido você a uma reflexão...

Vivemos em uma sociedade patriarcal, onde o machismo predomina em quase todos os momentos de nossas vidas... Uma sociedade onde quem detém o poder econômico determina a mentalidade de uma minoria alienada, uma sociedade que tenta a todo custo justificar atitudes machistas, para manter a mentalidade patriarcal...
É hora de nós feministas, repensarmos a sociedade - é essa a sociedade que queremos? Uma sociedade que oprime e explora, operarias camponesas, estudantes, e indígenas?- não, e claro que não! Como você observou companheira, nosso maior algoz não é o companheiro trabalhador- homem, mas o capitalista- detentor do capital...
Sim, companheira, o momento e agora, de unirmo-nos não apenas por algumas reivindicações urgentes, mas por uma luta que se faz mais que necessária: contra o imperialismo e contra o capitalismo...

A luta da mulher não é uma luta individual, como defende o movimento feminista burguês, ou pequeno-burguês. Está mais além do que meras reivindicações de mera liberdade sexual.  Dentro de um ponto de vista marxista, é uma luta política, a mulher, trava uma luta política, uma luta de classes, e isso porque o instrumento de sua opressão, o homem- que representa o poder patriarcal, a obriga a assumir esse papel na sociedade...
O que percebemos, é que dentro de uma conjuntura, onde a mulher tem seus direitos mínimos negados, isto para manter, um modelo de sociedade patriarcal, uma sociedade que só funciona pra manter o capitalismo funcionando... Pois é, companheiras...