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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Sobre a execução de jovens curdos e balúchis no Irã


18 de Novembro de 2013. Documento publicado no site do Partido Comunista do Irã (Marxista-Leninista-Maoísta), fala sobre a execução de jovens militantes curdos e balúchis por parte do governo fascista e teocrático do Irã.

Habibullah Golparipour, um jovem ativista curdo que estava na prisão de uma república islâmica por três anos, foi executado em 23 de outubro de 2013 em 2013 in Orumieh, nordeste do Irã, ele perdeu sua vida preciosa. Acusado de atividades anti-regime e conexões com grupos anti-regime, ele estava na prisão desde outubro de 2009, durante o levante que irrompeu depois da eleição presidencial. Ele resistiu às difíceis condições que os mercenários do regime criaram aos prisioneiros, incluindo intensas torturas e os longos períodos em isolamento. Mas ele não se deu às brutalidades do regime.

Ao mesmo tempo, foi noticiado que 16 prisioneiros políticos balúchis foram executados em 26 de outubro em represália a morte de 18 mercenários do regime em Saravan (uma cidade da província de Sistão-Baluchistão, no Irã, próxima da fronteira entre Paquistão e Afeganistão). Assim, este não é o primeiro crime do regime e nem será o último. O Irã é uma prisão de nações. A opressão nacional é o maior pilar deste regime e testemunharemos tal crime ao vermos as classes exploradoras que estão no poder. Há uma longa lista de jovens nas províncias do Curdistão, Baluchistão e Cuzestão esperando para serem executados, e o menor sinal de rebelião nestas regiões serão encobertos.

Seguido do incidente de Saravan, Hassan Rouhani, novo presidente do Irã, também chamado de campeão da “heróica flexibilidade”, nomeou o ministro do interior para formar uma comissão especial em cooperação com as forças de segurança para confrontar “rebeldes”. Além do mais, o fiscal-geral de Zahedan (a capital da província do Sistão-Baluchistão) justificou as execuções dizendo “Nós advertimos poderíamos retaliar!” [Repórteres da BBC não evidenciaram que algum dos executados tivesse alguma conexão com a morte dos guardas da fronteira.]

Enquanto o regime islâmico continua a mostrar a “heróica flexibilidade” com o Oeste, também está aumentando o passo em seus crimes de opressão, incluindo execuções de jovens, e a pobreza do povo que está se tornando intensa. Esta é a reação interna do regime perante a crise do meio-oeste. Não há dúvidas que estes atos criminosos são indicações da ruptura bancária, falência de um regime totalmente apodrecido que espera estender sua vida desgostosa um pouco mais.

A luta das nações oprimidas contra a opressão nacional mais uma vez vai demonstrar que o regime islâmico vai colher aquilo que semeou.

Os agressivos e brutais planos do regime não poderão e nem serão admitidos. Convocamos todos os trabalhadores, estudantes, mulheres, e jovens para converterem as cerimônias memoriais para Habibullah Golparipour e outros mártires para expor os crimes do regime. Esta luta será voltada para uma efervescente cena política. É com uma verdadeira revolução independente dos imperialistas e reacionários que poderemos dar a resposta que estes crimes merecem. Os planos agressivos do regime islâmico mais do que nunca podem apresentar os sinais de sua fragilidade. Eles carregam os sinais dos eventos do terremoto e as batalhas sangrentas que estão no caminho, batalhas que serão colocadas na agenda da violência revolucionária para acertar as contas com os reacionários islâmicos e derrubar seu sistema de estado, com o objetivo para uma sociedade sem opressão e exploração.

Abaixo à República Islâmica do Irã!
Viva aos direitos de autodeterminação para as nações oprimidas!
Viva a revolução! Viva o comunismo!




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