Páginas

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Uma amistosa visita a Kampuchea Democrática

Em razão da comemoração dos 37 anos da libertação do Camboja comandada pelo Partido Comunista da Kampuchea  que se deu no dia 17 de abril de 1975, postamos um texto que fala a respeito da vida e da reconstrução na Kampuchea Democrática (atual Reino "fascista" do Camboja).
O texto a seguir foi publicado originalmente pela delegação da imprensa vietnamita ao retornar de uma viagem amistosa à Kampuchea Democrática em 1976. Como se sabe, o governo kampucheano buscou manter a amizade revolucionária com os vietnamitas, porém, estes se desviaram a passaram a atacar o povo irmão da Kampuchea.


UMA AMISTOSA VISITA A KAMPUCHEA DEMOCRÁTICA






"Em nossa Kampuchea hoje em todos os lugares há reconstrução. . . "

Este foi o tema de uma dança realizada pelo Grupo Popular de Música e Dança em homenagem à Imprensa vietnamita e a delegação de televisão que recentemente fizeram uma visita amistosa à Kampuchea Democrática.

Durante nossa viagem, que abrangeu quase 1.000 quilômetros da terra na Kampuchea, vimos grandes mudanças em curso em todo o país.

Ao longo da estrada nacional, além de tradicionais casas-de-palafitas, casas novas do mesmo tamanho e design surgiram. Estas são casas fornecidas gratuitamente aos antigos habitantes da cidade que haviam retornado para o interior para participar da produção agrícola. Grupos de pessoas, algumas delas de várias centenas, propuseram-se a fazer trabalhos de irrigação ou trabalho nos arrozais.
"Não há, e não pode haver, não há lugar para ociosos no território da Kampuchea atualmente” disse-nos um grupo local.


Kampucheanos costumam dizer: "Onde há água, há arroz". É por isso que, ao mesmo tempo com replanejamento das lavouras, transformando pequenos lotes de terra em campos em torno de um hectare cada, as pessoas estão se esforçando para realizar uma política de conservação da água. Este plano para a construção de uma rede de canais de irrigação e canais para as planícies para garantir água para um milhão e meio de hectares foi até agora cumprido em um terço. Graças a conservação da água, em Speu Barai, Tangsakang, Rohan, Soaidonkeo e outras áreas de plantio de arroz já se desenvolveu o duplo cultivo nos campos. Em outros lugares que passamos, todos os lugares que passamos vimos redes de irrigação recém-construídos que dividem os campos de arroz em quadrados regulares.



O progresso  nacional de reabilitação das pessoas na  Kampuchea pode ser visto em muitos outros campos. Quase todos os estabelecimentos de produção industrial foram restauradas e um grande número deles já estão produzindo bens. Em 1976, as exportações de borracha da Kampuchea são estimadas em 20.000 toneladas. Artesanato e outros comércios de  aprovisionamento trabalham diretamente para as necessidades do povo, como os têxteis, toalhas, mosquiteiros, molho de soja, molho de peixe, etc, foram restaurados. Agora, além disso, cada fazenda cooperativa tem sua própria estação médica.



Na fraterna terra de Kampuchea, fomos capazes não só de sentir uma atmosfera de entusiasmo entre as pessoas que trabalham para ver suas muitas realizações, mas também para apreciar a estreita amizade entre Kampuchea e Vietnã. Sempre fomos, fomos recebidos e tratados como membros queridos de uma mesma família pelo povo e quadros.

Texto: Phan Hien

Fotografias: Van Bao

( Delegação vietnamita de jornal e televisão na volta de uma uma amistosa visita à Kampuchea Democrática)

3 comentários:

  1. Existe la posibilidad de ser publicado en espanol ?

    ResponderExcluir
  2. Sou leitora do seu blog.

    Estou criando um blog de entrevistas onde pretendo entrevistar pessoas que mantém blogs que traçam temas como política e religião.

    Nós dois sabemos que seu blog destoa da realidade de muitos dos blogs brasileiros pela postura esquerdista e e maoista.


    Gostaria de saber se V.S. está disposto a responder algumas perguntas para o meu blog.

    http://blogentrevistas.blogspot.com.br/

    Gostaria muito de entrevistá-lo.

    Qualquer dúvida, ponho-me à disposição,

    Sophia Sheimberg.

    sophia.sheimberg@gmail.com

    ResponderExcluir