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quinta-feira, 8 de março de 2012

Ao dia internacional da mulher.

Combatentes do EGPL, braço armado do PC da Índia.
Camarada Jiang Qing.
Combatentes do Khmer Vermelho.

Camarada Olga Benário Prestes.
Camarada Norah

Alexandra Kollontai
Comandante Suriani Abdullah
Combatente do NPA.
Trabalhadoras chinesas durante a Revolução Cultural.














Destacamento feminino do EPL da Tailândia.


Em pleno 8 de março de 2012, em todo o mundo, os hipócritas falam em "emcancipação da mulher", "igualde", "fim da violência contra mulheres", que apesar de serem fatos, acabam esquecendo da transformação da mulher em "objeto", da exploração da sensualidade e da forma com que muitos homens tratam as mulheres como "minha mulher", "minha, minha e minha", como se o ser feminino tivesse que sempre estar sujeito à vontade do seu senhor marido. Porém, existem as mulheres machistas, que reforçam a "coisificação" do sexo feminino, é comum ver mulheres seminuas na televisão, ou ouvir músicas em que homens, ou elas mesmas se tratam como apenas um objeto sexual, gerando lucro para as emissoras, ou até mesmo para as produtoras de filmes pornográficos.

Acabam cumprindo um duplo papel: o de servirem como um divertido meio de alienação das massas, gerando lucro e certa paz para a classe parasita, e continuam a respaldar o costume machista da mulher-propriedade do marido.

Emissoras da tv aberta se esbaldam ao mostrarem bundas, peitos, e coxões todos os dias (ou no carnaval como a globeleza) ou em programas idiotas de fim de semana quer seja para os homens ou para "toda a família", como Domingo Legal, Legendários, Pânico na TV, Domingão do Faustão.

A mídia lucra transformando mulheres em objetos, por exemplo, em frutas, como essa da foto, conhecida por "Mulher Melão"
Outro papel alienante é o do conservadorismo hipócrita, dotado de uma moral mumificada com base em ensinamentos de mais de cinco mil anos. A religião oprime a mulher e tenta fazer com que a mulher se cale perante a opressão por puro medo da força divina, cada país tem um sistema de opressão diferente, em países de maioria islâmica ou em regimes teocráticos, o uso do véu é obrigatório, a mulher vira objeto de troca, e nem sequer pode dirigir um automóvel (veja esse absurdo na Arábia Saudita). Em países de maioria hindu o tratamento é diferente de países de maioria cristã que é diferente de países de maioria budista, sempre tratando as mulheres como "coisas submissas" à autoridade divina, política e marital.   

Quem nunca viu por aqui mulheres ligadas à instituições religiosas (sejam elas freiras ou atuantes em igrejas pentecostais) usando saia até o joelho ou até a canela, usando véu etc? Também são formas de opressão religiosa, alienação causada pelo medo das forças divinas.
Enfim, como se vê, todo essa absurdo é mantido por um sistema político, que legaliza as instituições religiosas e libera a propaganda de mulheres sendo tratadas como objeto sexual, tudo isso é claro, visando o lucro, as igrejas lucram, as emissoras lucram, as atrizes lucram e o governo lucra com o lucro dos outros, através de impostos e de "ajudinhas" da mídia quando ocorrem escândalos envolvendo políticos ou durante as campanhas eleitorais, assim, ajudam a transformar nosso país em ponto de turismo sexual e recordista em casos de agressão à mulher.

E assim, o pensamento machista continua feudalizando a nação.
 A libertação da mulher não se conquista apenas com salários iguais ou com o fim das agressões, pois, o sistema sempre dará continuidade à esses problemas. A libertação da mulher implica com a destruição do sistema político e com a construção de um novo sistema, por uma Nova Democracia. Para isso, mulheres e todos os oprimidos devem se levantar através da luta armada sob o comando de um partido comunista marxista-leninista-maoísta!
Milicianas maoístas no Nepal

"A EXPERIÊNCIA DOS MOVIMENTOS DE LIBERTAÇÃO CONFIRMA QUE O SUCESSO DA REVOLUÇÃO DEPENDE DO NÍVEL DE PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES."

Movimento Feminino Popular, Peru:

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