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sábado, 8 de outubro de 2011

Mao e Nixon?




Muitos anti-maoístas, sejam eles trotskistas, hoxhaístas, bajuladores do imperialismo, quando querem condenar de alguma forma o maoísmo, ainda de que um jeito tosco, utilizam a foto em que o presidente Mao aperta a mão de Nixon, ex-presidente dos Estados Unidos. Outros reformistas que admiram o presidente Mao e ao mesmo tempo o revisionismo chinês, explicam que o presidente Mao passou a considerar o imperialismo soviético como sendo mais perigoso que o imperialismo norte-americano, o que é outra baboseira.
Pois bem, existe uma obra do presidente Mao intitulada “Sobre a solução das contradições no seio do povo” escrita em 1957, onde existe uma frase que explica melhor sobre uma coexistência com o imperialismo:

“Com relação aos países imperialistas, devemos igualmente unir-nos aos seus povos e lutar por coexistir pacificamente com tais países, comerciar com eles, e impedir uma possível guerra. Todavia, em nenhuma circunstância devemos alimentar a seu respeito idéias que não correspondem à realidade”.

Ainda nessa obra o presidente Mao diz:

“[...] Contudo se os imperialistas insistem em desencadear uma guerra, não há que ter medo. A nossa atitude a esse respeito é a mesma com relação a qualquer “desordem”: primeiro, estamos contra e, segundo, não a tememos.[...]”

Outra frase muito conhecida do presidente Mao foi dita em 1946, e faz sentido à respeito do imperialismo até hoje:

“Todos os reacionários são tigres de papel. Na aparência, os reacionários são terríveis, mas na realidade não são assim tão poderosos. Vendo a longo prazo, não são os reacionários mas sim o povo quem é realmente poderoso”.

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